segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Mediadores e Conciliadores Presentes na
Sessão de Votação Orçamentári
a


No próximo dia 14/12 - quarta feira - às 14:00 horas, será realizada, no PLENÁRIO TIRADENTES, na Assembleia Legislativa de São Paulo, a Sessão de Votação da Proposta Orçamentária, do Estado para 2017.
Algumas Emendas, em defesa do pagamento do Abono Indenizatório para os Conciliadores e Mediadores foram apresentados, por deputados, de vários partidos, à Comissão Finanças, Orçamento e Planejamento do Estado da Assembleia.
Visando a cobrar seus direitos, estes profissionais estarão presentes, com representantes de todo o Estado, na Sessão de votação.
Esta é a primeira vez que um grupo de conciliadores, sem a representatividade de sindicato ou associação de classe se reúne para lutar para que seus direitos sejam atendidos, o que inclusive ficará na história deste país.

Histórico

O judiciário brasileiro há muito tempo sente a necessidade de criar uma nova porta de acesso à população que necessitasse de auxílio qualificado para resolver seus conflitos, antes de ingressar com uma ação judicial, de forma que as pessoas durante uma conversa pacífica pudessem se sentir estimuladas  para solucioná-los, sem a interferência de um terceiro, ou seja, o magistrado.

Desta forma, deu-se início à criação da política nacional de pacificação social,  por meio da Resolução nº 125 de 2010, promulgada pelo Conselho Nacional de Justiça, gerada através da conciliação/mediação, e, para que tal projeto fosse colocado em prática o Poder Judiciário criou os CEJUSC’s, ou seja, Centros Judiciários de Solução de Conflitos, os quais contam com mais de 160 unidades espalhadas por todo o Estado de São Paulo, onde atuam cerca de 3200 conciliadores/mediadores em demandas processuais e pré-processuais, com solução de uma média de 67% dos casos pré-processuais e 50% dos conflitos processuais, dados do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Em 22 de abril de 2015 foi promulgada a Lei 15.804/15 pelo Governador do Estado com veto de seu artigo 4, que definia a fonte pagadora, qual seja, o Governo do Estado, o que a tornou impraticável, servindo somente como fonte publicitária em favor do próprio TJ/SP e do Governo. Referido diploma legal define o valor do auxílio remuneratório, 2 UFESP’s a hora trabalhada, e a carga horária, mínima de 2 horas máxima de 16 horas semanais.

Mais de um ano se passou e os conciliadores/mediadores continuam atuando nos Cejusc’s espalhados por todo o Estado de São Paulo, sem receber qualquer valor a título remuneratório.

Não fosse o bastante, com a promulgação do Novo Código de Processo Civil,  que entrou em vigor em março deste ano, todos os processos judiciais devem ser encaminhados para conciliação/mediação, as quais são acompanhadas por conciliadores e mediadores devidamente habilitados nos termos da Resolução 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça, sendo estes profissionais inseridos na categoria de auxiliares da Justiça como preceituam os artigos 149 e seguintes daquele diploma legal, o que aumentou substancialmente o volume de trabalho dos conciliadores/mediadores.

Os conciliadores/mediadores exercem atividade essencial ao bom funcionamento do Judiciário e, no exercício da função tem as mesmas responsabilidades que os serventuários da Justiça, ficando sujeitos às mesmas punições na eventualidade de praticar qualquer desídia durante a atuação.

Além disso, a atuação dos conciliadores/mediadores resulta em economia considerável de numerário aos cofres do TJ/SP uma vez que resolve grande parte dos processos que perdurariam por anos nos fóruns até que os magistrados pudessem sentenciá-los, isso sem levarmos em conta os benefícios que traz para toda a sociedade.

Vivemos um momento de ruptura cultural → Estamos deixando o comportamento bélico para atuarmos em uma sociedade a qual resolve seus problemas num processo de AUTOCOMPOSIÇÃO baseado na gestão do conflito e no objetivo da PAZ.

São Paulo não pode ficar para trás nesse momento tão importante. Temos o maior estado da Federação e devemos ser o Pioneiro !

Gostaríamos de contar com a cooperação da imprensa para a divulgação do nosso trabalho, bem como da nossa luta em busca da digna remuneração pelo trabalho desenvolvido.


Desde já, agradecemos.

Conciliadores São Paulo
Dezembro  de 2016

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